Em mim, há um fogo que se extingue
Procuro agarrar as fagulhas,
sonhar com a fogueira
Mas não há um sopro que a alimente
Em mim, há uma morte do que não viveu
Procuro não sentir o frio de um vazio
Ignorar um espaço que não foi preenchido
Mas há um recanto sombrio
Em mim, há um adeus ao que não chegou
Janice da Graça, 26 Janeiro de 2012